[Sobre os protestos] Nota de Cumplicidade+ Porque alguns anarquistas estamos nas ruas (se ninguém nos chamou…) Uma posição sobre vandalismo, black-bloc e quebra-quebra… (texto) + Minha opinião sobre o “Fora Temer” (texto) + Algumas fotos dos protestos

Retirado de cumplicidade.noblogs.org/

Nota de Cumplicidade:

Os protestos “Fora Temer”, e “contra o golpe”estão acontecendo em várias cidades deste território de forma cada vez mais “radical”, onde encapuzadxs quebram bancos, saqueiam lojas, usam as lixeiras de barricadas incendiarias e praticam futebol com as bombas de gaz lacrimo… Neste contexto, alguns anarquistas têm manifestado sua posição em relação a sua participação (ou não participação) aos protestos. Enquanto blog de Contra Informação que busca a propagação da anarquia via a ação direta, acreditamos que reflexões como as que se estão fazendo são necessárias para não cairmos numa “armadilha” política e sermos usados e recuperados pelo PT ( que em 2013 mandou a PM a nos reprimir, criou a lei anti-terrorismo, etc, etc, etc…) enquanto sua massa de manobra e carniça… Para não perdermos, diluirmos e sermos engulidos pelos que até agora considerávamos nossos inimigos. Não confundamos Fora Temer com Fora Todos nem Anarquia com Democracia…. Mas justamente para dar frutos ao debate, precisamos estar nas ruas, precisamos tomá-las e subverter as intenções dos partidos políticos… Precisamos transformar estes protestos contra o golpe em algo além da politicagem, em algo anárquico, em revolta e insurreição… Para isso, precisamos nos encontrar, propagar, quebrar, incendiar, romper com a normalidade e a passividade… e temos que fazê-lo expandindo nossas ideias, pixando as ruas, invadindo as paredes com cartazes e propagandas.

Difundimos estes textos porque achamos que vários pontos levantados são pertinentes para proporcionar reflexão individual e coletiva e debates entre anarquistas, vandalxs, blacks bloc e demais revoltadxs.

A seguir difundimos os textos : “Porque alguns anarquistas estamos nas ruas (se ninguém nos chamou) Uma posição sobre vandalismo, black-bloc e quebra-quebra” e “Minha opinião sobre o “Fora Temer” que recebemos no e-mail assim como diversas fotos dos protestos em várias cidades… Esperemos que os textos contribuam para reflexões e debates….

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São Paulo, 1 de setembro

Porque alguns anarquistas estamos nas ruas (se ninguém nos chamou…) Uma posição sobre vandalismo, black-bloc e quebra-quebra…

Que fique claro que não estamos saindo às ruas para defender um governo, nem o da Dilma, nem qualquer outro. Não fomos manifestar contra o golpe nem muito menos pra defender a democracia. Estamos nas ruas porque hoje, como qualquer outro dia, estamos lutando contra o capital, o estado e seus tentáculos. Desatando e contagiando para quem quiser se contagiar, a revoltosa e liberadora violência. Estamos nas ruas para nos encontrar com outros desajeitadxs sociais e criar cumplicidade no barulho das vidraças quebradas e no calor das lixeiras incendiadas…

Sabemos que as mudanças políticas (não somente neste território) apontam a uma repressão cada vez mais forte e uma violência descarada contra quem não se conforma com a realidade social que nos impõem. Somos cientes também que quem vão se foder mais ainda com o governo atual são os que já vêm se fodendo há anos (para não dizer séculos…).

Não negamos que haja diferenças entre um governo e outro, mas podemos enxergar muito claro que sobretudo há continuidades. No fim das contas, as premissas do governo Temer, as colocaram o governo do PT/PMDB da Dilma, com as reformas repressivas que adotou: as UPP nas favelas, a PEC 215, a lei anti terror etc… Agora o que vivenciamos, são também os resultados do governo do PT e da sua aliança com seus atuais “inimigos”: milicos fardados nas ruas, rei da soja no ministério da agricultura, mais e mais torturadores no congresso… PT, PSOL, PMDB, PP, PSB, PCB etc… para existir todos eles têm que “fazer alianças” entre eles, comprometer seus próprios princípios, suas próprias promessas para alcançar o “Poder”… Uma verdadeira guerra de trono. Todo governo e todo partido político é uma grande hipocrisia…

Mas, além disso, quem gosta de ser mandado? Quem gosta de ser governado, dirigido, oprimido? Todos os partidos são diferentes porcas e engrenagens da mesma maquinaria de dominação.

Fazemos vandalismo, sim, contra o capitalismo, a burguesia, e a dominação. E somos orgulhosxs daquilo.

Quebramos os bancos, as lojas, os carros porque lembramos de cada ataque que cada e qualquer governo fez contra a gente. Porque quando uma vidraça estoura no meio da noite, é um pedaço da hierarquia, da autoridade, da propriedade e da dominação que caí com ela…. Cada pedra atirada, cada rojão que explota, cada lixeira virada é um ato de vingança contra violência estatal que vivemos cotidianamente…

Os vidros quebrados dos bancos Bradesco são um recado para os bilhões de reais que foram investidos nas olimpíadas, porque não esquecemos. Quebramos os bancos porque são símbolos do capital e instituições que perpetuam o colapso social e “ambiental” que estamos vivendo.

Cada pedra atirada é a expressão da indignação de todxs nós, cansadxs de sermos usados, manipulados e dominados pelos governantes, pela mídia, por multinacionais… Uma pedrada carrega raivas, frustrações e sobretudo a liberdade da desobediência, do desrespeito à propriedade. Uma pedrada numa vidraça é a expressão da insubmissão, dos instintos que não foram e nunca serão domesticados e apaziguados. É a capacidade de desbordar as margens do protesto cidadão no caminho da libre rebeldia. Uma pedrada carrega toda a coragem de sair da casa e sair do rol de espetador diante duma tela, pra correr nas ruas, torná-las um campo de ação política.

Nas ruas, onde nos encontramos, não são de ninguém, são da revolta. Elas nos abrem o caminho para retomar nossas vidas, abrem o caminho da insubmissão e da dignidade… Abrem as portas para que cada um possa ser responsável de si mesmo sem depender de nenhuma instituição, abrem o caminho do “foda-se o Estado” e da autonomia… e estamos nelas pra que nossa raiva se expanda, contra a ordem social, não contra o boneco que leva o título de presidente, mas contra toda a estrutura estatal… porque temos claro que as ruas gritam muito além de um “Fora Temer”.

Desde as ruas, somos incontroláveis, na cumplicidade do capuz somos mais fortes, e podemos viver intensamente um encontro onde os bancos nunca serão algo a defender, sem não instituições que lucram com a desigualdade, que se apropriam das vidas a golpes de cartões de créditos e de juros. Onde o carro burguês não é um sonho sem não o símbolo da ostentação. Onde uma loja vende privilégios e não simplesmente roupa…. onde somos capazes de atacar materialmente a dominação.

Que a repressão interna liderada por candidatos e afiliados a partidos políticos, não freiem nossa raiva, que no freiem a ações diretas…

Já chega de sermos mandadxs….

Não pedimos nada, vamos quebrar tudo…

Pelo descontrole, pela revolta, pela anarquia

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Porto Alegre, 3 de setembro

Minha opinião sobre o “Fora Temer”

O país está em ebulição com o impedimento. Vejo muitas pessoas, em larga escala da esquerda institucional, revoltadas convocando manifestações “radicais”, pedindo “ação direta” para derrubar o Temer.
Curiosamente, também vejo muitos que se indignam com os “radicais anarquistas e libertários” que não respondem ou fazem coro com esse chamado.
O argumento geral é que finalmente o povo está revoltado, querendo ir pra rua, e aqueles não somam para “radicalizar” juntxs. Como se “radicalizar”, para os que são contra o Estado e o capital, fosse simplesmente sair por aí a quebrar coisas qualquer que seja o motivo, sem estratégia, sem objetivo: exatamente o discurso da grande mídia.
Não entendem que a ação direta defendida pelos “radicais” tem por objetivo expor as contradições do Estado e do capital. Não vejo sentido algum em ir pra rua “radicalizar”, “destruir” o poder do Temer, para colocar outro qualquer no lugar.
Ah se fosse só isso! Pior ainda! Esse discurso expõe de forma fulcral quando, e pelo que, grande parte da esquerda está disposta a “radicalizar”: para trocar um governante por outro, e nada mais.
De 2013 para cá, inúmeros foram os chamados para “radicalizar”: contra a lei anti-terror da Dilma, contra a criminalização dos que lutam, contra a violência policial, contra o fascismo que emerge, contra as chacinas na periferia e muitos outros.
É frustrante, pra dizer o mínimo, que para tudo isso, para a luta que não gera dividendos eleitorais, não haja revolta alguma, mas para legitimar um Estado falido existe.
Portanto, não vou para nenhum “Fora Temer”. Vou sim tentar me organizar e lutar com os debaixo, contra o fascismo cotidiano do Estado, contra os cortes de qualquer que seja o governo e na luta por democracia real: a direta, construída desde baixo e fortalecendo o poder do povo contra qualquer que seja o governo.
GEOVÁ ALENCAR

Algumas fotos…

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Belo Horizonte, 6 de setembro. “Nenhum governo é opção”

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Curitiba, 2 de setembro

Em Floripa:

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Em Porto Alegre:

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Em São Paulo:

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[Espanha] Lançamento: O cinema e a imaginação anarquista, de Richard Porton

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Homens barbudos lançando bombas, niilistas autoindulgentes, subversivos perigosos: estes clichês contemporâneos que a imaginação popular atribui aos anarquistas, se reproduzem com frequência nos filmes. Neste primeiro estudo completo sobre o anarquismo no cinema, Richard Porton desconstrói estes estereótipos oferecendo uma visão alternativa dos filmes que ao longo da história do cinema tem apresentado a personagens e tratado temas anarquistas.

Porton analisa as descrições cinematográficas do anarquismo, desde o primeiro filme de Griffith e René Clair até as produções de Godarr Lina, Wertmüller, Lizzie Borden e Ken Loach. Seus comentários e críticas de clássicos tais como Zéro de Conduite, Tout va bien e Love and Anarchy proporciona uma excelente orientação para penetrar nas complexas tradições do pensamento anarquista, desde Bakunin e Kropotkin até Emma Goldman e Murray Bookchin. Nos revela assim um rico legado histórico que inclui desde a Comuna de Paris, os mártires de Haymarket e os anarco-sindicalistas da Guerra Civil Espanhola, até manifestações mais contemporâneas como os Situacionistas e os enragés de Maio de 1968.

El cine y la imaginación anarquista

Gedisa Editorial, Barcelona 2016

284 págs. Rústica 24×17 cm

https://noticiasanarquistas.noblogs.org/

 

 


Incêndios na Amazônia ameaçam dizimar indígenas isolados

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”Queimadas estão destruindo parte da floresta Amazônica e ameaçando dizimar indígenas isolados pela segunda vez em menos de um ano” © INPE

Queimadas estão devastando o Território Indígena Arariboia, na Amazônia maranhense, e ameaçando exterminar indígenas isolados do povo Awá.

Pequenos grupos de indígenas Guajajara vizinhos foram forçados a passar dias tentando conter o fogo na ausência de agentes governamentais, até que uma operação liderada pelo Ibama começou na semana passada.

Queimadas iniciadas por madeireiros destruíram mais de 50% da floresta no território no fim de 2015. O Ibama afirmou que a situação é “ainda mais grave esse ano.”

Zezico Guajajara avisou o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) que as chamas estão se aproximando dos Awá isolados, e disse: “Estamos numa luta aqui e pedimos ajuda.”

Muitos estão preocupados que a atual onda de incêndios possa exterminar a tribo isolada e estão pedindo que medidas urgentes sejam tomadas.

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“Franciel e Olímpio, dos Guardiões Guajajara.” © Survival

As tribos isoladas são os povos mais vulneráveis do planeta. Povos como os Awá estão sendo dizimados pela violência de estranhos, e por doenças como a gripe e o sarampo, às quais não têm resistência. A menos que sua terra seja protegida, eles enfrentam uma catástrofe.

Entre os que estão combatendo as queimadas estão alguns membros dos “Guardiões Guajajara,” que vivem no território e frequentemente patrulham a área na tentativa de combater a exploração ilegal de madeira, e proteger seus vizinhos isolados, que vivem em fuga.

Olímpio Guajajara, líder do grupo, disse: “Estamos defendendo nosso território, para que os Awá isolados possam sobreviver. Conseguimos reduzir o número de madeireiros em nossa terra e esperamos forçar todos eles para fora do território. Caso contrário, os Awá poderão ser exterminados. Só queremos que eles possam viver em paz.”

Os Guardiões Guajajara recebem muito pouco apoio do governo brasileiro, apesar de promessas de auxílio. A menos que eles tenham os recursos necessários para realizar suas expedições, o território permanece aberto e vulnerável à invasão.

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“Faixas extensas da floresta na região foram destruídas por madeireiros ilegais e por queimadas.” © INPE

Povos indígenas como os Guajajara e Awá têm dependido e cuidado de seu ambiente há milênios. Evidências demonstram que os povos indígenas cuidam de seu meio ambiente melhor do que ninguém. Eles são os melhores conservacionistas e guardiões do mundo natural.

Se protegidos de maneira apropriada, os territórios indígenas são as melhores barreiras ao desmatamento.

O diretor da Survival, Stephen Corry, disse: “Essa é uma crise humanitária urgente e terrível. As autoridades brasileiras sabem que incêndios ocorrem na época das secas, e que eles podem dizimar os povos isolados. O Brasil precisa desviar os olhos das Olimpíadas e focar sua atenção em impedir a aniquilação de seus povos indígenas.”

http://www.survivalinternational.org/ultimas-noticias/11392

 

 

 


DA DEMOCRACIA À LIBERDADE

Esse texto faz parte de uma série e um debate internacional analisando a Democracia sob uma perspectiva anarquista.

O texto Da Democracia à Liberdade está agora disponível formato livreto para ser impresso como quiser e continuar levando o debate adiante. Copie, distribua e inspire suas próprias análises!

http://faccaoficticia.noblogs.org/files/2016/06/Da_Democracia_Liberdade_ultimo.pdf

Um breve resumo a esse primeiro texto de uma série de críticas anarquista a todas as formas de democracia:

Democracia é o ideal político mais universal de nossos dias: George Bush o usou para justificar a invasão do Iraque; Obama parabenizou os rebeldes da Praça Tahrir por levarem-na ao Egito; o movimento Occupy Wall Street alegou tê-la destilado em sua forma mais pura. Da República Popular Democrática da Coreia do Norte até a região autônoma de Rojava, praticamente todo governo e movimento popular diz ser democrático.

E qual é a cura para os problemas da democracia? Todo mundo concorda: mais democracia. Desde a virada do século, vimos uma enxurrada de novos movimentos que prometem a democracia real, em contraste com instituições ostensivamente democráticas que eles descrevem como elitistas, coercitivas e alienadoras. Existe um fio que une todos esses diferentes tipos de democracia? Qual delas é a real? Alguma delas pode nos dar a inclusão e a liberdade que associamos com essa palavra?

Nossas próprias experiências em movimentos que fizeram uso da chamada democracia direta nos convida a retornar a essas questões. A conclusão é de que os dramáticos desequilíbrios nos poderes políticos e econômicos que levou as pessoas às ruas de Nova Iorque a Sarajevo, de Istanbul a São Paulo, não são defeitos incidentais em democracias específicas, mas características estruturais que datam das próprias origens da democracia; elas aparecem em praticamente todo exemplo de governo democrático da história.

A democracia representativa preservou todo o aparato burocrático que foi originalmente inventado para servir aos reis; a democracia direta tende a recriá-los em escalas menores, mesmo fora das estruturas formais do Estado. Democracia não é o mesmo que auto-determinação.


 Esse texto faz parte de uma série e um debate internacional analisando a Democracia sob uma perspectiva anarquista. Não só a democracia representativa burguesa é abordada, mas também as experiências de democracia direta nos diversos movimentos e levantes ao redor do mundo nos últimos anos.

Outros textos serão publicados desenvolvendo a questão localmente. Encorajamos também um debate fora das redes. Convide e organize debate sobre a relação entre democracia e anarquaia na sua região.

Um grupo de discussão está sendo organizado via Crabgrass e pode ser acessado no link: we.riseup.net/democracyandanarchy
Para participar do fórum, siga os passoss:

1. Visite we.riseup.net e crie um perfil para você.
2. Clique em “Settings” ou “Configurações e ajuste suas preferências e o idioma.
3. Clique em “Grupos” no canto esquerdo da página, perto do logo do corvo.
4. Na aba “Grupos” slecione “Pesquisar” e digite “democracyandanarchy”.
5. Entre no grupo “democracyandanarchy” clicando em  “Participar do grupo” para poder ler e escrever nos tópicos
6. Leia e critique os artigos, responda ou crie suas próprias questões. Em breve mais textos traduzidos ou escritos em português serão postados.
7. Se puder, escreva suas próprias análises e ajude na tradução de mais textos.


[EUA] GREVE DE PRESOS NOS EUA EM 9 DE SETEMBRO CONTRA AS FÁBRICAS CORPORATIVAS PRISIONAIS E O SISTEMA PENITENCIÁRIO. ABOLIÇÃO JÁ!

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Xs companheiras da Cruz Negra Anarquista nos EUA conseguiram angariar apoios e promover uma Greve Geral nas prisões estadunidenses e em uma data muito significativa como o 9 de setembro, o Aniversário da famosa Rebelião de Attica, e onde já se juntaram centenas de grupos em todo o país. Ademais, fizeram com uma reivindicação anarquista ancestral, como é a sua abolição, incluindo no debate as causas de sua ampla utilização pelo sistema, as suas verdadeiras motiv ações e propondo alternativas; justiça e reparação em vez de punição.
Greve nas prisões? O sistema prisional só pode ser visto como uma extensão do sistema de dominação e exploração, formado por uma estrutura de dissuasão e outra coercitiva. A situação de assédio estrutural das minorias, a violência institucionalizada e generalizada, e o peculiar sistema judicial trouxeram o patamar de conflito para níveis não vistos desde os anos 70 com a Guerra do Vietnã. E com 2,5 milhões de pessoas tratadas como mer cadoria escrava e sofrendo diariamente as agressões do “Encarceramento Corporativo” em que são obrigados a trabalhar. A greve é mais do que justificada, como evidencia a adesão de
todos os tipos de organizações e grupos a convocatória.
Destacamos que desde a Terceira Greve de Prisioneiros da Califórnia em 2013, apoiada por 30.000 prisioneiros, e as Greves de Guantánamo “Gitmo Hunger Strike” no mesmo ano, que durou mais de 200 dias, não víamos uma organização nacional tão poderosa .
Fiquem atentos, não esperem vê-la anunciada na TV.
Saúde e Abaixo os muros das Prisões!
Fonte:
http://tarcoteca.blogspot.com.br/2016/08/manufacturas-carcelarias-corporativas.html